Faça o bem e siga em paz

FAÇA O BEM E SIGA EM PAZ

Faça o bem e siga em paz. Se inspire na generosidade de José.

Faça o bem e siga em paz: o exemplo de José para um caminho de liberdade e vitória

Poucos personagens bíblicos ilustram com tanta profundidade a virtude do perdão aliado à bondade quanto José do Egito. Depois de ser traído, vendido como escravo e injustamente aprisionado, José não apenas perdoou seus irmãos, mas os acolheu e sustentou em tempos difíceis. Ao invés de retribuir o mal com o mal, ele escolheu fazer o bem — e mais do que isso: escolheu seguir em paz.

Ao sepultar o pai, os irmãos de José ficaram tomados pelo temor: “Porventura nos odiará José e certamente nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos” (Gênesis 50:15). Eles sabiam que o que haviam feito era cruel e injusto. Sabiam também que, agora poderoso no Egito, José poderia retaliar. Mas sua resposta foi de profunda maturidade espiritual: “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gênesis 50:20).

Essa é a essência de quem aprendeu a fazer o bem e seguir em paz. José compreendeu que o sofrimento do passado foi parte de um plano divino maior. Ele não se agarrou à dor, não alimentou rancores. Perdoou e foi além: fez o bem. Sustentou seus irmãos e os filhos deles, oferecendo mais do que perdão — ofereceu amor.

Nos dias de hoje, quando o egoísmo reina e o individualismo se exalta, atitudes como a de José parecem utópicas. Muitos já não ajudam nem mesmo os da própria família. Vemos um afastamento afetivo e emocional, onde o conforto pessoal é colocado acima do bem comum. Entretanto, a Palavra de Deus nos exorta: “Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado” (Salmo 37:3).

Faça o bem e siga em paz, mesmo quando parecer difícil. A generosidade não deve depender de reconhecimento, nem de gratidão. É um princípio divino. É uma semente que, no tempo certo, germinará em abundância. Como está em Gálatas 6:9: “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desistirmos.”

Faça o bem e siga em paz: o perdão abre as portas da verdadeira prosperidade

Há quem pense que perdoar é esquecer. Outros acreditam que perdoar é reatar laços a qualquer custo. No entanto, o perdão verdadeiro é libertador. Ele não exige convívio. Perdoar é romper as correntes da mágoa, liberar-se do rancor, permitir que a alma respire. Mas há um passo além: perdoar e fazer o bem. Isso é o que diferencia os espiritualmente maduros.

José poderia ter se contentado com o simples perdão. Poderia ter dito: “Está tudo bem, sigam suas vidas.” No entanto, ele escolheu fazer o bem e seguir em paz. Sustentou seus irmãos e seus sobrinhos. Consolou-os. Falou-lhes ao coração. Foi além da obrigação. Ele compreendeu que quem anda com Deus deve ser canal de bênção, mesmo para quem o feriu.

A Bíblia nos ensina: “Vocês, porém, amem os seus inimigos, façam o bem e emprestem, sem esperar nada em troca” (Lucas 6:35). Essa é uma convocação clara para fazer o bem e seguir em paz, mesmo quando o outro não merece — aos nossos olhos — esse bem. Afinal, Deus nos amou quando ainda éramos pecadores. A misericórdia é o caminho do Reino.

Quantas vezes deixamos de ajudar alguém porque julgamos seu passado, suas escolhas, ou porque tememos ser usados ou enganados? Mas a Palavra de Deus é clara: “Portanto, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10). A oportunidade de fazer o bem é um presente. Cada gesto de generosidade é uma oferta ao céu.

Faça o bem e siga em paz, pois o bem não é apenas um gesto, mas uma postura espiritual. É escolher vencer o mal com o bem (Romanos 12:21). É recusar-se a ser moldado pela dureza do mundo. É confiar que Deus vê cada atitude, cada renúncia, cada ato de amor.

José não esqueceu o que sofreu, mas escolheu olhar para frente. Ele não permitiu que o passado ditasse o seu futuro. Não permitiu que a amargura o dominasse. Por isso, Deus o exaltou. Tornou-se governador do Egito, instrumento de salvação para muitos. A sua escolha de fazer o bem e seguir em paz foi recompensada por Deus com honra e prosperidade.

Vivemos tempos em que as dores emocionais são profundas, mas também são as oportunidades de crescer em fé e em graça. Deus nos chama a ser diferentes. A sermos luz em meio às trevas. A sermos José no meio de uma geração que tem sede de vingança. A sermos misericordiosos como o Pai é misericordioso (Lucas 6:36).

Faça o bem e siga em paz nos relacionamentos, nas redes sociais, no trabalho, em casa. Não importa se você receberá reconhecimento. A verdadeira recompensa vem do alto. E vem na forma de paz no coração, de provisão no tempo certo, de colheita abundante no tempo oportuno.

O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem (Romanos 12:9). E nunca se esqueça: “Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor” (Romanos 12:19).

Quando você age com bondade, mesmo após ter sido ferido, você testemunha o amor de Cristo. Quando você decide fazer o bem e seguir em paz, mesmo sem garantias de retorno, você planta sementes eternas.

Que o exemplo de José te inspire a escolher o bem todos os dias. Que você caminhe em paz, sem carregar pesos desnecessários. Que você se liberte da necessidade de justiça própria e confie no Senhor, que tudo vê e tudo recompensa. Faça o bem e siga em paz. E verá como a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus.

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